Polly
Eu vi mas não agarrei. Ela rolava com tanta força por cima da minha própria cabeça!
Entrei num turbilhão doido enquanto fixava A Cabeça às voltas por cima da minha.
Só fazia isso quando não estava ninguém a ver. Doida! Para pensarem que estava varrida!
Rodopiava sobre mim até me fazer cair no chão.
Depois deixava pousar a nuca no meu coração. Doido. Dorido.
Arfava sobre mim e quando ao longe se ouviam passos de cão ou adulto levantava voo suavemente para não magoar.
Voltava a rodopiar rodopiar cada vez com mais pressa, depressa para ninguém ver. Para pensarem que estava varrida. Doida.
os rapazes
Os rapazes encontraram-me deitada.
"Embebida em cabelos do vaso da avó "
disseram eles na idade da estupidez.
Polly
E depois varreram-me e puseram-me doida.
1 comentário:
adoro a tua escrita varrida q deixa qq um doido :-)
ML
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