Polly
Quando me encontraram deitada puseram-se a varrer.
A avó
Cuidado com os cabelos do vaso com o vaso dos cabelos com os cabelos com os cabelos com os cabelos com os meus cabelinhos
A mãe
Ai filha. Como tu estás toda entornada no chão. Levanta-te.
Polly
Quando me encontraram deitada ainda arfava com o calor. Puseram-se a varrer. Varreram-me os cabelos e os cacos do vaso da avó.
A avó
Cuidado com os cacos. Vou colá-los um a um. Onde está a cabeça? Ai a cabeça. Está em cacos. Vou colá-la bocadinho a bocadinho. E os cabelos? Ai os cabelos! Vou colá-los cabelo a cabelo cabelinho a cabelinho.
A mãe
Ai filha! Como tu estás toda entornada no chão. Levanta-te.
Polly
Quando me encontraram deitada ainda arfava com o calor.
A água do vaso estava quente do contacto com o meu corpo.
Puseram-se a varrer. Varreram a água e o meu corpo foi atrás. A minha pele foi atrás.
A avó
Vou colar pele com pele pelinha com pelinha
A mãe
Levanta-te.
Polly
A Cabeça não estava lá. A cabeça não está aqui.
Mas a avó conseguia vê-la. Mas a avó consegue vê-la partida em mil cacos.
Só gritava que ia colá-la pedacinho a pedacinho. Vai colá-la pedacinho a pedacinho.
Eu vi-a. Eu vejo.
Mas quando me encontraram caída no chão com o líquido do vaso entornado a Cabeça já não estava. A Cabeça não está aqui. Fugiu.
Mas os cabelos continuavam enredados. Os cabelos continuam enredados no meu corpo todo pela pele toda até mesmo nos meus cabelos todos.
A mãe
Ai filha! Como tu estás toda nua. Levanta-te.
Polly
Eu não estava nua. Eu não estou nua.
Os rapazes
A mana ainda não tomou banho hoje mãe. Não é justo.